Atores querem sexo, farmacêuticos procuram amor - TVI

Atores querem sexo, farmacêuticos procuram amor

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Nova pesquisa indica que as necessidades de relacionamento são influenciadas pela carreira, mas os cientistas não conseguem explicar como nem porquê

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Se é ator ou engenheiro, é provável que seja mais propenso a estar à procura de sexo casual do que de um relacionamento de longo prazo. Pelo menos é o que indica uma nova pesquisa realizada através da aplicação de localização de pessoas para encontros românticos Clover.

De acordo com o «Daily Mail», para a pesquisa foram entrevistados mais de 33 mil utilizadores da aplicação, com idades entre os 18 e os 60 anos, quanto às suas necessidades de relacionamento. O estudo revelou que a maioria dos profissionais acaba por cair em estereótipos relacionados com a carreira quando se trata de desejos sexuais. O mesmo estudo dá uma ideia exata das áreas profissionais que tendem a ser focadas na amizade e no romance e das que estão mais interessados em flirts rápidos e encontros de uma noite.

Enquanto contabilistas, psicólogos e enfermeiros foram considerados como mais propensos para procurar relacionamentos de longo prazo, o estudo revela que os atores e os engenheiros, muitas vezes, não querem nada mais do que um breve encontro romântico.

Outras profissões no mercado para o amor duradouro incluem farmacêuticos, «designers» e programadores.

Talvez sem surpresa, a maioria dos médicos e dos advogados, muitos dos quais se comprometem com uma extensa formação antes mesmo de se qualificarem, incluídos na pesquisa, disseram que só estavam à procura de amigos.

A categoria mais popular para abranger a maioria das profissões foi a de solteiros em busca de um relacionamento mais casual. A pesquisa revelou que a maioria dos jornalistas, polícias, professores, publicitários, cientistas, trabalhadores da construção civil e músicos, podem ser classificados com aquela etiqueta.

Mas, apesar da clara evidência de que as relações são influenciadas por escolhas de carreira, Isaac Raichyk, CEO da Clover, disse ao Daily Mail que os autores da pesquisa não têm nenhuma teoria em concreto para explicar os resultados.

«Nós sentimos que quanto mais tempo livre você tiver e quanto mais rendimentos tiver, isso pode desempenhar um papel», afirmou o responsável. «O facto de um grande número de utilizadores optar pelos encontros ocasionais também pode ser uma forma de jogar pelo seguro, de modo a garantir mais hipóteses de conhecer mais pessoas», acrescentou.


Um segundo responsável pela aplicação referiu que a média de utilizadores da Clover é 70% do sexo masculino e 30% do sexo feminino, e que os resultados da pesquisa provavelmente refletem essa diferença, embora não disponham de dados demográficos mais específicos.
 
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