Nave espacial russa Soyuz descola rumo à Estação Espacial Internacional - TVI

Nave espacial russa Soyuz descola rumo à Estação Espacial Internacional

Astronautas regressam a Terra após seis meses no espaço

Lançamento com os russos Sergei Ryjikov e Andrei Borisenko e o norte-americano Shane Kimbrough foi realizado com sucesso no cosmódromo de Baykonur à hora prevista. Os três astronautas estarão 155 dias no espaço

Dois astronautas russos e um norte-americano descolaram, nesta quarta-feira, a bordo de um foguete Soyuz das estepes do Cazaquistão em direção à Estação Espacial Internacional (EEI).

O lançamento da nave espacial Soyuz MS-02 com os russos Sergei Ryjikov e Andrei Borisenko e o norte-americano Shane Kimbrough a bordo foi realizado com sucesso no cosmódromo de Baykonur à hora prevista, 14:05 locais (09:05 de hoje em Portugal continental). Os três astronautas estarão 155 dias no espaço.

O lançamento da nave, a segunda da nova série da Soyuz, esteve inicialmente previsto para o passado dia 23 de setembro, mas foi adiado devido à deteção de uma imperfeição num dos cabos de aterragem da nave.

De acordo com o plano de voo, a Soyuz irá acoplar-se à EEI às 9:59 TMG (mais uma hora em Portugal) da próxima sexta-feira.

À semelhança da opção tomada com o lançamento da primeira nave da nova série Soyuz, a Roscosmos, a estação espacial russa optou pelo “esquema lento” de aproximação e acoplamento à EEI, e não pelo que vinha a utilizar ultimamente, que permitia o enganchamento da nave à plataforma seis horas após a descolagem.

Os dois dias de voo permitirão verificar o funcionamento dos sistemas da nova nave.

Os tripulantes da Soyuz MS-02 serão recebidos na plataforma orbital pelos seus atuais inquilinos: o russo Anatoli Ivanishin, o japonês Takutya Onishi e a norte-americana Kathleen Rubens, que se encontram há mais de três meses no espaço.

A EEI, um projeto em que participam 16 países, é atualmente composta por 14 módulos permanentes e órbita a uma velocidade de mais de 27.000 quilómetros por hora a uma distância de 400 quilómetros da Terra.

A órbita da plataforma é elevada periodicamente com a ajuda de propulsores das naves acopladas a ela, uma vez que a EEI perde diariamente entre 100 a 150 metros de altura por efeito da gravidade terrestre, da atividade solar e de outros fatores.

Continue a ler esta notícia