Astronomia: «E agora eu sou Galileu» - TVI

Astronomia: «E agora eu sou Galileu»

Chuva de meteoritos (foto de arquivo)

Programa distribui telescópios ao público de norte a sul do país para recriar observações

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O programa «E agora eu sou Galileu» vai distribuir telescópios ao público de norte a sul do país, sexta-feira e sábado, para recriar as primeiras observações do astrónomo Galileu, ocorridas há 400 anos, refere a Lusa.

No âmbito do Ano Internacional de Astronomia, «a iniciativa visa sensibilizar para o impacto que essas observações tiveram para a ciência» e é destinada ao público em geral.

«Pedimos a todas as pessoas que têm um telescópio que apoiem a iniciativa, promovendo uma sessão de observação na sua localidade», explica a organização do «E Agora eu sou Galileu», num comunicado.

Passando por Lisboa, Porto, São Pedro do Estoril, Funchal, Bragança, Braga, Espinho, Coimbra, Constância e Aveiro, vão ser muitos os sítios onde os telescópios, com acesso gratuito, vão estar disponíveis.

Em cada aparelho, o público vai poder espreitar por uma luneta e, guiado por um caderno informativo especialmente criado para as observações, reviver os passos daquele que foi um dos mais famosos astrónomos.

Para José Afonso, do Observatório de Astronomia de Lisboa, esta iniciativa é importante porque «é preciso informar e ensinar todos os públicos, jovens e adultos, e ajudá-los a interpretar as observações de Galileu à luz do que ele sabia e à luz do que se sabe hoje».

«E agora eu sou Galileu» vai ser organizado por sessões e cada uma terá um tema, como as fases de Vénus, as luas de Júpiter, os anéis de Saturno, a topologia da Lua ou as manchas solares.

O programa vai prolongar-se até ao fim do ano, sendo que já foram escolhidas 14 datas em que o público poderá participar na iniciativa e aprender mais sobre o Universo.

O Ano Internacional de Astronomia é organizado em Portugal pela Sociedade Portuguesa de Astronomia, com o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), da Fundação Calouste Gulbenkian, o Ciência Viva e a European Astronomical Society (EAS).
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