'Toca e foge': NASA divulga novas imagens de sonda a aterrar no asteroide Bennu - TVI

'Toca e foge': NASA divulga novas imagens de sonda a aterrar no asteroide Bennu

Missão irá ajudar os cientistas a compreender melhor como é que os planetas do Sistema Solar se formaram e como é que começou a vida na Terra. Asteroides como o Bennu contêm recursos naturais como água, compostos orgânicos e metais

Novas imagens obtidas pela missão da NASA OSIRIS-Rex mostram o histórico momento em que a sonda entrou em contacto, ainda que por breves momentos, com o asteroide Bennu, que está a 320 milhões de quilómetros da Terra.

 

 

O momento do contacto com o corpo celeste foi celebrado com aplausos, uma vez que representa o culminar de uma missão que já vai no quarto ano. Contudo, o sucesso desta aterragem e recolha de amostras apenas será conhecido dentro de alguns dias. A OSIRIS-REx deverá regressar à Terra dentro de três anos, em 2023.

 

 

A sonda chegou perto do Bennu em 03 de dezembro de 2018. Na altura, o aparelho chegou perto do asteroide passados poucos minutos das 17:00 em Lisboa, depois de uma 'viagem' pelo espaço de mais de dois anos, na qual se foi aproximando lentamente do corpo rochoso.

Trata-se da primeira missão da NASA que visa estudar e recolher uma amostra de um asteroide, neste caso um dos mais próximos da Terra e o corpo celeste mais pequeno alguma vez orbitado de tão perto por uma sonda.

Descoberto em 1999, Bennu é conhecido por ser rico em carbono, um composto básico da vida tal como se conhece.

Durante um ano, a OSIRIS-REx estudou o asteroide, sem aterrar nele, com o propósito de selecionar um local seguro e cientificamente interessante para recolher, com o auxílio de um braço robótico, um fragmento de rocha que será enviado para análise na Terra.

 

 

O plano, que a NASA já descreveu como "um sucesso" previa que o braço robótico, que tem pouco mais de três metros de comprimento, tocasse a superfície do asteroide durante cerca de cinco segundos, período de tempo em que seria provocada uma explosão de gás nitrogénio (azoto) que causa oscilações na superfície, permitindo a recolha de fragmentos de rocha.

O pedaço de asteroide, de pelo menos 60 gramas, aterrará na Terra numa cápsula que irá separar-se da sonda e está 'equipada' com um escudo térmico e um paraquedas.

Segundo a NASA, a missão irá ajudar os cientistas a compreenderem melhor como os planetas do Sistema Solar se formaram e como a vida começou na Terra. Asteroides como o Bennu contêm recursos naturais como água, compostos orgânicos e metais.

 

Continue a ler esta notícia