Sabe qual o país mais ativo do mundo? E o mais preguiçoso? - TVI

Sabe qual o país mais ativo do mundo? E o mais preguiçoso?

Peões atravessa rua em Hong Kong, na China (Reuters)

Um estudo da Universidade de Standford, nos EUA, analisou dados de mais de 700 mil pessoas para conhecer os níveis de atividade nos diversos países do mundo

Um grupo de investigadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, compilou e analisou dados de 700 mil pessoas, que usam a aplicação de telemóvel Argus para monitorizar a sua atividade física diária. Analisaram mais de 68 milhões de dias, minuto a minuto, e concluíram que a média de passos diários é de 4,961 por pessoa. Esta é uma das conclusões do estudo agora publicado na revista Nature.

No topo da tabela temos Hong Kong na China, com uma média diária de passos de 6,880. No lado oposto da tabela encontramos a Indonésia com, apenas, 3,513 passos. Por isso, não será errado dizer, com base neste trabalho que a China é, provavelmente, o país com maior nível de atividade: já que alcança uma média nacional de 6,189 passos diários.

Em segundo lugar, a contar do topo da tabela, encontramos o Japão, com uma média de 6,010 passos, logo seguido de Espanha com 5,936. Portugal encontra-se a meio da tabela com uma média de 5,000. Mas estamos, por exemplo, acima dos Estados Unidos (4,774) ou do Brasil (4,289).

(Mapa do Estudo da Universidade de Standford)

Segundo escreve a BBC, Scott Delp, professor de bioengenharia e um dos cientistas envolvido, defende que “este estudo é 1000 vezes maior do que qualquer já realizado, relativamente à atividade física”.

Mas além de ter contabilizado o número de passos, o estudo tem outras conclusões interessantes. Um delas está relacionada com fatores que determinam a obesidade: é mais importante a “desigualdade de atividade” do que a média diária de passos.

Por exemplo, os Estados Unidos e o México alcançam uma média diária de passos muito similares, no entanto, nos EUA a “desigualdade de atividade” é superior e, por isso mesmo, o nível de obesidade também.

Outra conclusão deste trabalho está relacionada com a “facilidade de andar” nas cidades. Uma cidade “amiga dos pedestres” tem níveis mais elevados de passos diários. Ao contrário das que é preciso andar de carro para fazer recados. Os investigadores esperam que isto também possa servir de incentivo às autarquias para criarem “cidades mais amigas” dos movimentos das pessoas.

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