A FaceApp está de novo entre as aplicações mais populares nas redes sociais, devido, sobretudo, à nova ferramenta que permite mudar de sexo, mas por trás da diversão há uma política de privacidade novamente controversa, segundo especialistas em Proteção de Dados.
Nos últimos dias têm sido milhares as partilhas (a nível internacional) de imagens de troca de sexo, tanto de rostos anónimos como de fotografias de caras conhecidas, sejam do cinema, da música, do desporto ou da política, um fenómeno de popularidade que a FaceApp já tinha conhecido quando introduziu a opção de envelhecimento, no verão de 2019.
Johnny and his "female version" using the face app. For sure, we prefer the male version. ❤️😍#JohnnyDepp pic.twitter.com/GNuQNQKeXS
— Johnny Depp Love (@JohnnyDeppLoveo) June 15, 2020
No entanto, tal como há um ano, a aplicação da empresa russa Wireless Lab está de novo a ser acusada de colocar em risco a privacidade e segurança digital dos utilizadores, segundo especialistas citados em jornais de vári
Isto porque continua a armazenar demasiados dados dos clientes, o que no passado lhe valeu, inclusive, ser investigada pelo FBI.
Para poder instalar a aplicação, que é gratuita, o utilizador tem de aceitar a política de privacidade, que foi atualizada no passado dia 4 de junho, e que implica, por exemplo, que o IP de onde é feito o login fique gravado no sistema, bem como a última página consultada na Internet antes de utilizar o FaceApp.
O sistema pode, assim, "registar as páginas visitadas, o tempo e duração dos acessos", informação que pode ceder "a terceiros", segundo consta da sua política de privacidade.
Entre os dados guardados pela empresa russa estão, ainda, as fotografias utilizadas para as montagens e informações de redes sociais (caso o login seja feito por aqui).
A aplicação garante, porém, o anonimato destes dados.