Os robôs sociais chegaram à Web Summit e vieram para ficar - TVI

Os robôs sociais chegaram à Web Summit e vieram para ficar

Conheça o Furhat, o robô social apresentado pela Furhat Robotics como o mais avançado do mundo

Conseguem ver, ouvir e detetar emoções. Podem olhar nos olhos e dizer olá. Se sorrir, eles sorriem de volta. Os robôs sociais chegaram à Web Summit e vieram para ficar.

Mas o que são, afinal, robôs sociais? A TVI24 foi conhecer um que fala e interage com humanos de forma natural, mas que também pode ser “encarnado” por outro utilizador de forma remota, em qualquer parte do mundo.

Muito provavelmente já se cruzou com tecnologias de comunicação com Inteligência Artificial, como a Siri ou a Alexa, que ajudam nas tarefas do dia a dia. Ora, a Furhat Robotics prevê que os robôs sociais tenham um papel muito diferente na sociedade e nas nossas vidas do que as formas de tecnologia que existem atualmente.

Vai ser um avanço muito importante como vamos interagir com máquinas", afirmou o porta-voz da Furhat Robotics, Charlie Caper.

Os robôs sociais que foram apresentados falam 40 línguas, entre elas o português, e estão preparados para situações do mundo real: podem estar em aeroportos, em clínicas médicas, parques de diversão e até fazer recrutamento imparcial em entrevistas de trabalho. 

Imaginemos que está numa estação de comboio a caminho da Web Summit, pode procurar por onde ir no telemóvel, ou simplesmente perguntar ao robô social. Segundo Charlie, o Furhat é capaz de responder como chegar, dar direções e até dizer qual o preço médio de um táxi até ao destino.

Vai ser uma interface natural na tecnologia. E todos podem usar esta tecnologia", disse Charlie, explicando que, naturalmente, as interações sociais humanas são melhores quando vemos uns olhos e uma boca.

Em palco ficou demonstrado como o Furhat interage de forma natural com as pessoas à sua frente, reconhecendo automaticamente a presença, a direção e até expressões faciais de diferentes utilizadores.

E a verdade é que, apesar da "cara" ser um mero plástico com uns olhos e uma boca projetados, dá-nos mesmo a ideia de que existe alguém ali.

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