As autoridades chinesas puniram 197 pessoas por alegadamente divulgarem rumores na Internet sobre a volatilidade das bolsas do país asiático ou as explosões registadas a 12 de agosto num terminal de contentores do porto de Tianjin, perto de Pequim.
Os visados expressaram arrependimento pela sua conduta e por “terem criado pânico, confundido a população e provocado a instabilidade no mercado e na sociedade”, anunciou hoje o Ministério de Segurança Pública em comunicado.
As autoridades chinesas informaram que a campanha centrou-se sobre “rumores sediciosos”, citando dois exemplos: “um homem suicidou-se em Pequim pelos reveses na bolsa” ou “pelo menos 1.300 pessoas foram assassinadas nas explosões de Tianjin”.
Um jornalista financeiro " confessou ter causado o pânico e a desordem" nos mercados bolsistas chineses e "perdas enormes para o país", escreveu a Reuters no domingo, citando a imprensa chinesa.
Wang Xiaolu, um jornalista da revista Caijing, foi detido na sequência da recente perturbação bolsista chinesa, por ter difundido notícias falsas sobre ações e mercados a prazo.
197 pessoas punidas por alegados rumores na Internet
- Redação
- AM
- 31 ago 2015, 09:27
Segundo as autoridades chinesas, rumores sobre a volatilidade das bolsas do país asiático ou as explosões registadas no porto de Tianjin geraram "pânico"
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