E-escola alargado ao movimento associativo juvenil

O Governo alargou esta quarta-feira o Programa e-escola ao movimento associativo juvenil e estudantil português, através da assinatura de um protocolo com os três operadores móveis, Optimus, TMN e Vodafone, escreve a agência Lusa.

No dia em que se comemora o Dia do Associativismo Jovem, foram entregues 52 computadores portáteis com acesso à Internet de banda larga às associações e federações que se candidataram ao programa e-juventude.

O acordo, assinado durante uma cerimónia que decorreu no Instituo Português da Juventude (IPJ), em Lisboa, garante que todas as associações juvenis e estudantis que integram o Registo Nacional do Associativismo Jovem (RNAJ) tenham acesso a computadores com ligação à Internet com banda larga a preços reduzidos.

A entrega dos computadores foi feita pelo ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, do secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Laurentino Dias, do secretário de Estado adjunto das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Paulo Campos, e da presidente do IPJ, Helena Alves.

Pedro Silva Pereira sublinhou que programas como o e-escola e o e-juventude são «respostas a questões de fundo da nossa qualificação e do nosso futuro» e garantiu que o Plano Tecnológico «vai continuar a ser uma resposta política dirigida a um dos graves problemas da sociedade portuguesa e também dos jovens».

«Não há nada mais importante que possamos fazer pelo futuro dos jovens do que dar um impulso para a modernização do país", afirmou o ministro da Presidência, lembrando que «um país que não seja capaz de acompanhar as novas exigências e o novo ritmo de progresso ficará para trás». Nesse sentido, Pedro Silva Pereira salientou a importância do Plano Tecnológico, «que estimula a utilização das novas tecnologias de informação para vencer os desafios de competitividade».

O ministro da presidência também lembrou que o Governo tem «perfeita consciência» dos «muitos desafios e problemas» que os jovens enfrentam em Portugal e salientou que os desafios de uma política de Juventude «séria» e «dirigida aos problemas dos jovens portugueses» não se ficam apenas pela questão do acesso às novas tecnologias.

Pedro Silva Pereira apontou as medidas que o Governo tomou em áreas como as qualificações e o combate ao abandono escolar, a recente reforma da legislação laboral para combater a precariedade dos jovens no mercado de trabalho e o apoio aos casais jovens com filhos, entre outras. «Estas são verdadeiras políticas de juventude».