Quando as algas invasoras podem ser o melhor que nos aconteceu - TVI

Quando as algas invasoras podem ser o melhor que nos aconteceu

  • CM
  • 3 nov 2018, 19:06

Investigadores europeus estão a estudar algas marinhas invasoras na costa entre Peniche e a Galiza e a desenvolver novos produtos para a indústria farmacêutica, cosmética e alimentar criados a partir dessas algas. O projeto "Amália" já identificou seis espécies de algas invasoras com potencial, sobretudo na costa de Peniche, Figueira da Foz, Viana do Castelo e Galiza. Ao fim de ano e meio, os investigadores já desenvolveram e têm em fase pré-comercial uma película natural, que não só substitui os sacos de plástico usados para conservar pescado congelado, como também aumenta a sua qualidade e o seu tempo de conservação. Também em fase pré-comercial está uma nova ração para aquacultura. E ainda para a aquacultura está a ser estudado o aproveitamento destas algas em novos antibióticos. “O uso de compostos das algas invasoras pode diminuir a carga microbiana, os agentes patogénicos e a mortalidade", aponta Marco Lemos, docente do Instituto Politécnico de Leiria e coordenador do projeto. Estão igualmente a ser estudados usos em protetores solares e outros cosméticos, como cremes antiacne. Da mesma forma, está a ser estudada a possibilidade de usar as algas invasoras na indústria farmacêutica para o fabrico de terapêuticas de combate ao cancro e à doença de Parkinson

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