A fotografia, publicada no passado domingo, mostra um judeu e um homem muçulmano de cabeças encostadas, como se estivessem prestes a beijarem-se, acompanhada de uma descrição com um coração e a hashtag #rebelhearts (corações rebeldes, em tradução livre).
Desde logo as opiniões dividiram-se entre aqueles que consideram que a imagem tem uma mensagem positiva sobre o amor e aqueles que pelo contrário argumentam que a foto é incompatível com as religiões retratadas.
"O Islamismo não apoia a homossexualidade e se alguém não gosta disso então não deve ser muçulmano. É simples", escreveu uma internauta no Instagram.
"Se a foto a retratar o amor entre dois seres humanos está a 'causar agitação'...Vocês têm muito tempo nas vossas mãos. Arranjem uma vida. É amor, é humano", escreveu outra utilizadora.
Houve até quem se identificasse com a situação.
"Não percebo estas pessoas que dizem que não é possível, sou judeu de Israel, o meu namorado é muçulmano e vivemos juntos há três anos."
No verão de 2014, vários rockets foram disparados entre Israel e o território palestiniano de Gaza. Do confronto resultaram 2,100 palestinianos mortos e 73 israelitas.
A cantora já tinha levado a cabo várias campanhas no Instagram, que acabaram por ser excluídas da rede social depois de várias queixas dos internautas, como por exemplo a foto de Margaret Thatcher também ela com a hashtag #rebelheart.