A máscara tornou-se um acessório praticamente obrigatório no quotidiano de todos nós. Assim que a Organização Mundial de Saúde declarou a doença Covid-19 como uma pandemia, os governos e as autoridades de saúde de todo o mundo instituiram como obrigatório o uso daquele utensílio.
Apesar disso, são várias as campanhas que descredibilizam a eficácia da máscara. Grande parte delas ocorre nas redes sociais, e é resultado da falta de confiança nas figuras políticas.
Nos últimos dias têm sido vários os especialistas que procuram fazer face a essas campanhas de desinformação, apresentando factos e experiências que demonstram qual a real diferença entre usar ou não a máscara.
Foi o que fez Rich Davis, diretor clínico de um laboratório de microbiologia. Através de uma publicação no Twitter, o especialista partilhou uma imagem em que dá conta da diferença entre a utilização da máscara ou não.Utilizando moedas como exemplo, Rich David espirrou, cantou, falou e tossiu duas vezes para cima dos objetos. Os resultados estão demonstrados na publicação, e mostram que a máscara faz mesmo diferença, sobretudo em caso de espirro ou de tosse.
Numa outra experiência, e juntando à máscara o distanciamento social, o especialista mostra que estas duas medidas, em conjunto, resultam numa propagação praticamente nula de bactérias ou de vírus. O cientista faz ainda a ressalva de que qualquer máscara resulta na experiência referida.
Red plates some people said looked like "ketchup with pepper dumped on top" are Sheep Blood Agar (literal sheep blood mixed in to the agar).
— Rich Davis, PhD, D(ABMM), MLS 🦠🔬🧫 (@richdavisphd) June 30, 2020
Brown plates are "Chocolate" Agar, but surprise, it's not chocolate, it's ALSO blood (just heated till the RBCs pop). Bacteria love these. pic.twitter.com/SgqFfJLmta
Rich Davis diz que as máscaras devem passar a ser uma norma de higiene na sociedade, pelo menos enquanto a pandemia de Covid-19 não for totalmente controlada