O microondas não é assim tão mau para os alimentos - TVI

O microondas não é assim tão mau para os alimentos

  • CM
  • 26 set 2018, 16:10
Microondas

Nutricionistas norte-americanos defendem que o facto de ser possível cozinhar em minutos resulta numa perda mínima de nutrientes, que, por exemplo, uma panela de água a ferver não consegue evitar

Uma panela de água a ferver ou o microondas para cozinhar? Qualquer que seja o meio de cozedura haverá sempre perda de nutrientes, mas para os nutricionistas a segunda opção é menos prejudicial por uma questão muito simples: a rapidez, ou seja, pouco tempo e pouca água, logo, perda de nutrientes reduzida.

A melhor opção será sempre cozinhar a vapor, mas na impossibilidade de fazê-lo e com o microondas tão à mão também não ficará mal servido, segundo um especialista norte-americano, citado pela CNN.

O aquecimento típico dos microondas resulta numa perda mínima de nutrientes valiosos”, defende o professor Scott A. Rankin, da Faculdade de Ciência Alimentar da Universidade de Winsconsin-Madison.

Isto porque quanto maior o tempo de cozedura e mais alta a temperatura maior será também a perda de nutrientes. E quando se trata de um microondas, estas questões são todas para menos.

Rankin explica que os microondas emitem comprimentos de onda que são absorvidos pelas moléculas de água na comida e que são essas moléculas que geram calor. No entanto, aquecer comida no microondas requer pouca ou nenhuma água, sublinha.

Ao cozinhar, por exemplo, brócolos numa panela a água fica verde, porque nutrientes solúveis como a vitamina C perdem-se para a água, muita por sinal. Num forno, o ar quente penetra na comida pelo exterior e quando consegue chegar ao interior já abusou das altas temperaturas e do tempo de cozedura.

Num microondas, a temperatura distribui-se de forma mais equilibrada, pelo que a comida atinge a temperatura desejável em minutos e com poucos danos.

Estudos mostram que cozinhar os alimentos através dos microondas resulta numa maior perda de humidade, no entanto, isso não resulta, necessariamente, numa perda significativa de nutrientes.

A vantagem do microondas é a sua rapidez”, reitera o professor norte-americano.

 

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