A cor mais feia do mundo pode estar a salvar vidas, é pelo menos essa a esperança da Organização Mundial de Saúde, que aplaudiu a descaracterização dos maços de tabaco, obrigatoriedade que não chegou a Portugal.
Esta cor tem número (Pantone 448C) e nomes quanto baste - cor de morte, “cocó de bebé”, cor suja, aborrecida – e foi escolhida, após três meses de pesquisa e vários estudos da GFK, para desencorajar os fumadores.
Foi a pedido do governo australiano, o primeiro a adotar a descaracterização nos maços, que a agência chegou até esta cor, com o específico pedido de ser o mais repugnante possível para afastar os consumidores.
Além da cor feia, também constam nos maços imagens e advertências chocantes, sendo que as marcas têm a mesma grafia em todas as embalagens.
A medida desagradou e muito a indústria tabaqueira, da Austrália chegou à Europa, nomeadamente a França, Reino Unido e Irlanda, mas não até Portugal, apesar de a DECO ter defendido os maços descaracterizados.
Por cá, as embalagens têm frases que alertam para os malefícios do tabaco e imagens chocantes, mas nada de maços cor de cocó.