NXT: Um sistema de alerta de elefantes para tirar humanos da frente - TVI

NXT: Um sistema de alerta de elefantes para tirar humanos da frente

O sistema de monitorização deve dizer-nos se o que vem aí é um grupo de fémeas com crias ou uma manada de jovens solteiros

Na tentativa de reduzir os conflitos entre homens e elefantes no Sul de África e na Índia, os cientistas estão a desenvolver um sistema de alerta que esperam que ajude as duas espécies a manter vidas saudavelmente separadas. A ideia é ter um aviso eletrónico que avise com a devida antecedência as aldeias mais sujeitas a debandadas de elefantes, a tempo de as pessoas se conseguirem refugiar.

É o resultado do crescimento populacional, com os homens a invadir habitats que desde sempre pertenceram aos elefantes. Esta «evolução» tem-se tornado progressivamente mais e mais perigosa, e frequentemente, até mortal, mas uma equipa de cientistas austríacos acredita ter encontrado uma solução. Eles estão a desenvolver um sistema de alerta para os humanos que vivem em zonas de risco de debandadas, capaz de os avisar do perigo a tempo, quando as manadas ainda vêm a quilómetros de distância.

Os elefantes «falam uns com os outros» de diferentes maneiras. O chamado mais comum é uma espécie de «ronco» de baixas frequências.

Os biólogos gravaram elefantes em cativeiro na África do Sul com uma câmara acústica. A ideia é tentar tratar e melhorar cada uma dessas pistas através de uma análise estrutural do bramido.

Este aparelho deverá conseguir calcular o tamanho, género e idade das manadas que se aproximam. As fêmeas acompanhadas por crias, por exemplo, não são uma ameaça por aí além, mas um grupo de jovens machos já pode revelar-se extremamente perigoso.

O sistema de monitorização deve dizer-nos se o que vem aí é um grupo de fémeas com crias ou uma manada de jovens solteiros. Basicamente, temos como concluir isso a partir do tom da frequência fundamental, já que estes bramidos de baixa frequência resultam da vibração das cordas vocais, e o tom varia com a massa dessas cordas vocais.

Mais três anos e o sistema de alerta poderá estar pronto a ser usado, garantindo a segurança de ambas as espécies.
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