Este domingo vai haver festa de estrelas cadentes no céu - TVI

Este domingo vai haver festa de estrelas cadentes no céu

Chuva de meteoritos Perseidas

Podem ser vistos cerca de 110 rasgos de luz por hora num céu escuro e desimpedido

Na noite de 12 para 13 de agosto procure um lugar onde o céu esteja desimpedido e observe com atenção o fenómeno que vai encher a noite de estrelas cadentes. Vêm aí as Perseidas, a famosa chuva de meteoros anual.

É a chuva de meteoros mais espetacular, sendo possível este ano observar cerca de 110 meteoros por hora num céu escuro”, indica o Observatório Astronómico de Lisboa (OAL).

Os meteoros das Perseidas costumam ser visíveis a partir do fim de julho e, regra geral, duram até às primeiras semanas de agosto, mas este ano o pico ocorre cerca das 21 horas de domingo e durante a madrugada.

Este ano espera-se um bom espetáculo natural, já que de domingo para segunda ainda há a Lua a nosso favor, mais escura, permitindo uma melhor observação dos feixes de luz a rasgar o céu.

Este ano temos a Lua a nosso favor, pois a fase de Lua Nova ocorrerá no dia 11 de agosto pelas 10:58 horas. Esta é uma boa notícia para a observação das Perseidas em 2018”, diz o portal do OAL.

É no Hemisfério Norte do planeta que se consegue ter mais sorte na observação deste espetáculo, contudo, “a observação nas cidades é mais limitativa devido à falta de um vasto horizonte e de o céu ser mais brilhante do que a maioria dos rastos luminosos”, informa o Observatório.

O conselho é encontrar um lugar com visibilidade desimpedida, céu limpo e um horizonte aberto para não se perder nada deste espetáculo celeste.

Como se forma a chuva de estrelas?

As Perseidas são visíveis desde o planeta Terra há pelo menos 2 mil anos. De acordo com a NASA, o primeiro registo da chuva de meteoros foi feito no ano 36 d.C., na China.

Acontece todos os anos, entre o final de julho e início de agosto, quando, no seu trajeto, a Terra se cruza com um conjunto de detritos do cometa Swift-Tuttle.

Estes detritos, em contacto com a atmosfera terrestre, sofrem atrito, desintegram-se e entram em combustão, formando os rasgos de luz visíveis da superfície do planeta.

O nome deve-se ao facto de a chuva ser visível próxima à constelação de Perseu.

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