É a magreza o padrão de beleza determinante em todo o mundo? Será que todos os editores de imagem iriam sucumbir à tentação de lhe aperfeiçoar as características? Eram as perguntas que incomodavam a jovem norte-americana de origem colombiana, de 21 anos.
O resultado é bastante surpreendente. A jovem pensou que a maioria dos editores de imagem lhe modificaria a estrutura óssea e o peso para que parecesse mais magra. Mas enganou-se. Só três editores lhe reduziram drasticamente o peso, afirma Maria Southard Ospina, no artigo que publicou no site Bustle.
Num trabalho impressionante, Maria Southard Ospina acabou, algumas vezes, por sofrer apenas alguns retoques, e houve mesmo quem, como foi o caso de um editor de moda da Islândia, lhe alterasse apenas alguns pormenores porque não concordava em «retocar a beleza natural de uma pessoa».
«Talvez as coisas estejam a mudar»«Não acho que a experiência tenha servido para acabar com o preconceito em relação aos mais gordos. Nem que, de repente, tenha revelado que somos todos aceites na nossa diversidade. Mas ele demonstrou que a beleza não se pode definir», afirmou Mary Southard Ospina ao «The Huffington Post».
Das 17 pessoas que retocaram a imagem de Maria Southard Ospina através de «Photoshop», apenas três lhe reduziram drasticamente o peso: Ucrânia, México e Letónia. Outras, como a Índia e o Sri Lanka removeram todas as pequenas imperfeições. Em todas as fotos, a jovem tem uma pele lisa como a de uma modelo de capa de revista. Ainda assim, Mary Southard Ospina está feliz com o resultado.
«Fiquei surpreendida por ver que, na maioria das fotos, eu continuo muito igual a mim mesma», afirmou. «A maioria deles preservou a minha beleza natural, algo que eu nunca pensei possível. E vejo tudo isso de uma forma muito positiva. Talvez este seja o sinal de que as coisas estejam a mudar?», questionou.
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