A rede social Twitter está a remover palavras como Master (mestre), Slave (escravo) e Blacklist (lista negra) a favor de uma linguagem mais inclusiva.
Estes termos são frequentemente usados em programação e foram criados há décadas.
Mas o Twitter não está sozinho. A JPMorgan também anunciou um movimento semelhante, à medida que muitas outras empresas lidam agora, ainda mais, com questões ligadas ao racismo, na sequência da morte do afro-americano George Floyd, às mãos de um polícia branco, no dia 25 de maio.
Segundo os especialistas, nota a BBC, a substituição destes termos pode levar meses e custar milhões de euros.
A equipa de engenharia do Twitter referiu ainda que quer trocar outras palavras por termos mais inclusivos. Um desses exemplos é também alteração do termo White List (Lista branca).
No mês passado, o fundador do Twitter, Jack Dorsey doou cerca de três milhões de dólares para “promover o bem-estar” das comunidades minoritárias.
Inclusive language plays a critical role in fostering an environment where everyone belongs. At Twitter, the language we have been using in our code does not reflect our values as a company or represent the people we serve. We want to change that. #WordsMatter https://t.co/JVO8968B7K
— Twitter Engineering (@TwitterEng) July 2, 2020