Um grupo de 38 pessoas na Coreia do Sul que comprou o smartphone Galaxy Note 7, que tem problemas de segurança, vai apresentar uma queixa coletiva contra o fabricante, a Samsung Electronics.
Cada uma reclama uma compensação de 300.000 wones (243 euros) pela perda do serviço decorrente dos problemas que afetaram o novo modelo da Samsung obrigando a empresa a deixar de o fabricar e a pedir aos consumidores que parem de o usar por motivos de segurança, indicou o escritório de advocacia que representa o grupo à agência noticiosa espanhola Efe.
Na ação, que vai ser interposta junto de um tribunal de Seul no próximo dia 24, alega-se ainda que os problemas causaram ansiedade aos clientes que se viram obrigados a recorrer, por diversas vezes, ao apoio técnico para verificar os seus dispositivos ou trocá-los.
Na Coreia do Sul, a probabilidade de a queixa ser bem sucedida é elevada.
Os meios de comunicação social norte-americanos também dão conta de uma ação coletiva idêntica.
A Samsung anunciou, na semana passada, a suspensão da produção do Galaxy Note 7 e parou as vendas do modelo, lançado mundialmente há apenas dois meses no mercado.