O Irão deteve oito pessoas e indiciou mais 21 por crimes contra a lei islâmica nas redes sociais, nomeadamente, por promoverem fotografias de mulheres sem véu, o que é proibido no Irão desde 1979. Estas pessoas podem vir a responder por crimes tão graves como prostituição.
As autoridades iranianas lançaram uma operação contra o mundo da moda naquele país muçulmano. Com o nome de código “Aranha II”, esta operação policial concentrou-se na violação da lei islâmica através do Instagram.
No balanço desta operação de dois anos foram identificadas 170 pessoas que geriam páginas de Instagram, na sua maioria modelos e fotógrafos, de acordo com o comunicado a que a AFP teve acesso.
Estas pessoas “com um comportamento anti-islâmico, têm espalhado imoralidade e promiscuidade”, disse Javad Babaei, da investigação, na televisão pública, no domingo.
O Instagram é uma rede social muito popular entre os iranianos e que não se encontra bloqueada no país, ao contrário do Facebook e do Twitter.