Neste avião a vista é de 360 graus - TVI

Neste avião a vista é de 360 graus

Skydeck dá aos passageiros uma visão de 360 ​​graus durante o voo (Reprodução Twitter)

Empresa norte-americana patenteou a Skydeck, uma cápsula de vidro que pode vir a ser instalada em vários tipos de aviões e proporciona aos passageiros uma vista panorâmica durante o voo

Se já alguma desejou viajar com a cabeça nas nuvens para apreciar melhor a vista lá de cima, então esta notícia é para si. A Windspeed Technologies, uma empresa norte-americana de engenharia aeroespacial patenteou o Skydeck uma cápsula de vidro que pode ser instalada numa ampla variedade de aeronaves para proporcionar aos passageiros uma vista panorâmica de 360 ​​graus durante o voo.

De acordo com a BBC News, a ideia da empresa é revolucionar o conceito de entretenimento a bordo, que tem tido poucas inovações nos últimos anos. Assim, ao entrar num avião, em vez de procurar o lugar nas filas de assentos habituais, o passageiro poderá entrar dentro de uma redoma de vidro. De repente, estará dentro de uma cápsula transparente com uma vista de 360 graus, a 11 mil metros de altitude.

A Windspeed Technologies planeia vender Skydeck tanto a companhias aéreas comerciais como a particulares. O Skydeck está criado de forma a poder ser adaptado a vários tipos de aeronaves, incluindo jatos particulares.

Para já, só existem duas versões: com um ou com dois lugares. O acesso ao Skydeck será feito a partir de escadas ou elevador, dependendo do modelo, os assentos serão rotativos e terá integrado um sistema de GPS que irá disponibilizar uma série de informação sobre o voo.





Produzido com material idêntico ao usado em aviões supersónicos, a nova atração tem sido testada para se ter a certeza que não apresenta riscos adicionais. Durante a fase de teste, a Windspeed Technologies tentou perceber se adicionar esta redoma de vidro a um avião poderia trazer algum tipo de problemas. Foi preciso garantir a integridade da cúpula, no caso  de um embate com pássaros ou cargas aéreas, e verificar como reagiria à condensação, a raios UV ou a níveis de ruído. Para já, o único defeito que a empresa encontrou no Skydeck é que aumentará os gastos de combustível.

 “Queremos criar experiências excitantes de voo para os proprietários de aeronaves VIP e para a indústria de aviação”, refere a Windspeed.


A empresa lembra que quaisquer custos adicionais poderão ser compensados, no caso da aviação comercial, pelos preços cobrados a quem queira viajar com a cabeça nas nuvens.
 
 O conceito SkyDeck tem vindo a atrair atenções, uma vez que já fez uma aparição na conferência da National Business Aviation Association, que apresenta novas tecnologias do setor.

Concluída a fase concetual, a Windspeed irá fazer algumas afinações finais no design quando as encomendas começarem a chegar. O primeiro Skydeck estará pronto a voar 18 meses depois de feita a primeira encomenda.
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