Se o telemóvel não apanha rede, o problema pode estar na sua mão - TVI

Se o telemóvel não apanha rede, o problema pode estar na sua mão

Telemóvel

Estudo analisou modelos das principais marcas de smartphones e prova que há aparelhos que funcionam melhor quando segurados pela mão direita e outros pela mão esquerda

Um estudo dinamarquês explica por que motivo os telemóveis nem sempre apanham bom sinal de rede. Ao contrário que podemos pensar, a culpa não é das operadoras nem dos aparelhos. Tudo depende da mão, direita ou esquerda, que está a segurar o telemóvel.

O cientista Gert Pedersen, da universidade de Aalborg, na Dinamarca, analisou o desempenho de 26 modelos na captação da rede quando segurados pela mão esquerda e depois pela direita.

Antes de outra conclusão, o investigador percebeu que muitos dos constrangimentos são causados pela disposição dos próprios componentes dos telemóveis. As antenas estão colocadas onde normalmente agarramos e isso inibe o sinal.

Os fabricantes não deviam colocar as antenas em regiões sensíveis, onde normalmente ficam as mãos", disse Pedersen à BBC News. "Mas fazem isso para otimizar espaço (no interior do aparelho). E também por isso, não usam o melhor modelo de antena possível."

Entre os modelos analisados no estudo estão os mais comercializados a nível mundial. Os testes realizados mostraram que o Galaxy S7 Edge, da Samsung, o P9, da Huawei, e o Lumia 650, da Microsoft, funcionam melhor na mão esquerda, enquanto o iPhone 6S Plus, da Apple, o G5, da LG, e o HTC 10 têm melhor desempenho na mão direita.

Das conclusões do estudo, há ainda a reter que nos piores dos casos, o sinal transmitido pelo smartphone ficava até 100 vezes mais fraco de acordo com a mão que o segurava.

Claro que para colmatar este problema, o investigador referiu que é sempre opção realizar as chamadas recorrendo ao altifalante ou mesmo a auricular sem fios, de forma a poder colocar o telemóvel em cima de uma superfície onde a captação de rede não será problema.

Outra coisa que pode fazer é não segurá-lo com muita força contra a cabeça. Tente fazer isso de forma mais leve, e terá uma conexão muito melhor", concluiu o cientista.

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