Chegou a Marte na quinta-feira, e agora divulga as primeiras imagens a cores do Planeta Vermelho. A Sonda Perseverance, da agência espacial norte-americana NASA, continua o caminho de descoberta.
Através da conta oficial do Twitter, a sonda vai atualizando os internautas sobre o seu percurso. Começou por dar uma fotografia mais geral, onde se vê "um horizonte aberto, com tanto por explorar".
An open horizon, with so much to explore. Can’t wait to get going. #CountdownToMars pic.twitter.com/hAaxeVGs04
— NASA's Perseverance Mars Rover (@NASAPersevere) February 19, 2021
Numa altura em que se discutem quais os próximos passos a dar, o equipamento divulgou algumas composições rochosas na base do planeta.
O robô “Perseverance” aterrou na superfície de Marte quando eram 20:56 de Lisboa de quinta-feira. A aterragem do “Perseverance” (“Perseverança”), uma missão não tripulada da Administração de Aeronáutica e Espaço (NASA), foi transmitida nas redes sociais Twitter e YouTube e também na página oficial da NASA na internet, desde as 19:15.
As operações estiveram a ser coordenadas a partir do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, em La Cañada Flintridge, na Califórnia (Estados Unidos).
O sinal proveniente de Marte demorou pouco mais de dez minutos a chegar à Terra, ou seja, quando a equipa responsável pela coordenação da aterragem do “Perseverance” recebeu a informação de que o robô tinha aterrado, o aparelho já estaria há vários minutos no solo.
A entrada na atmosfera de Marte ocorreu às 20:48 em Lisboa e foi o ponto sete de uma lista com mais de 35 requisitos imprescindíveis para que a aterragem ocorresse sem quaisquer problemas e que estava a ser monitorizada ao segundo.
O momento da aterragem foi aplaudido pela equipa que dirigiu as operações.
Há várias diferenças nesta missão, relativamente às anteriores idas ao Planeta Vermelho. Desde logo o local da aterragem: o voo foi calculado para fazer aterrar o robô numa cratera que os cientistas acreditam ter sido há muito tempo um lago. É aqui que vai começar a recolher amostras e perfurações para análise posterior das características geológicas da superfície de Marte e a sempre decisiva busca por mais sinais de água.
A recolha dessas amostras só vai acontecer daqui a nove ou 10 anos, porque as cápsulas ficarão espalhadas na superfície do planeta.
Outro dos objetivos fundamentais é desenvolver novos testes sobre a atmosfera de Marte.
Pela primeira vez, um drone, que é transportado na barriga do robô, vai fazer voos sucessivos, alargando a área de exploração de uma forma sem precedentes.