Os alertas de Hawking com data marcada - TVI

Os alertas de Hawking com data marcada

  • CM
  • 14 mar 2018, 14:31

Da bola de fogo gigante à Inteligência Artificial. Físico britânico não se cansou de alertar a Humanidade para um futuro negro

O último alerta de Stephen Hawking sobre o fim do planeta em que vivemos correu, uma vez mais, mundo pela sua dimensão. A Terra vai transformar-se numa bola de fogo gigante, afirmou em novembro do ano passado.

Como chegou ao ano de 2600 não explicou, mas o físico britânico e uma das mentes mais brilhantes deste século insistiu, uma vez mais, que os humanos têm de ir até onde ninguém foi para evitar a extinção. Se não o fizerem, avisou, o mundo vai ficar superlotado e não vai resistir.

É, por isso, obrigatório encontrar outro planeta para viver.

Em 2016, as previsões de Hawking eram mais otimistas: 1000 anos para encontrar uma nova Terra e garantir a sobrevivência.

Por culpa das armas biológicas, da inteligência artificial e, naturalmente, do aquecimento global, o Homem deve dispersar-se pelo espaço e garantir a sobrevivência da espécie.

Aliás, a expansão no espaço como única garantia da sobrevivência da espécie humana foi sempre um dos maiores alertas de Hawking, para quem é “quase uma certeza” o “desastre global” do planeta Terra nos próximos mil a 10 mil anos. Até lá, esperava o cientista, “já nos devemos ter espalhado pelo Espaço”.

Mas o espaço também pode ser o fim do Homem.

“Num universo infinito têm de existir outras ocorrências de vida. É altura de procurar vida para além da Terra. Estamos vivos. Somos inteligentes. Temos de saber”, defendia.

A busca por inteligência extraterrestre foi matéria sobre a qual se debruçou nos últimos anos, considerando que o confronto entre humanos e extraterrestres seria terrível.

“Podemos não saber muito sobre extraterrestres, mas sabemos sobre os humanos. O contato entre os humanos e outras criaturas menos inteligentes tem sido desastroso e os encontros entre sociedades avançadas e primitivas tem corrido mal para os menos avançados.”

Mas o melhor ou o pior para a Humanidade também pode estar na Interligência Artificial, ou melhor, no uso que se fará dela.

Foi em plena Web Summit, em Lisboa, em novembro passado, que Sephen Hawking, através de mensagem vídeo, manifestou a sua crença de que a IA pode tornar o mundo melhor.

A sua própria experiência de uso de tecnologia, uma vez que era tetraplégico e sem possibilidade de falar, é um exemplo do caminho a percorrer e que poderá anular os danos infligidos no planeta pela industrialização.

Isto se o objetivo fosse erradicar doenças ou pobreza. Pois o mau uso, como armas autónomas, pode destruir a Humanidade. Aquilo a que chamou robôs assassinos ou uma inteligência artificial completa.

Apesar de não ter feito nenhuma aposta sobre o fim da Terra ou a vida no espaço, Hawking falhou uma previsão sobre a qual apostou, quando perdeu 100 dólares por apostar com um amigo que a “partícula de Deus” ou “bosão de Higgs” nunca seria descoberta.

 

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