Um simples gorro pode substituir uma ressonância magnética - TVI

Um simples gorro pode substituir uma ressonância magnética

TAC - PAULO NOVAIS/LUSA

Tecnologia está a ser desenvolvida por uma empresa norte-americana. Além de revolucionar a medicina e a forma como se fazem muitos diagnósticos, os responsáveis prometem também revolucionar a comunicação

Pode ser o adeus aos “velhos” aparelhos de Tomografia Axial Computorizada (TAC) ou de Ressonância Magnética (RM).  O futuro pode passar por um simples gorro ou uma camisola, equipados com câmaras de alta resolução e tecnologia LED, capazes de fornecer aos médicos as imagens do interior do organismo necessárias para o diagnóstico.

Mary Lou Jepsen, antiga figura de proa da Google e do Facebook, criou uma empresa, a Openwater, que está a desenvolver uma nova tecnologia que pode ser “vestida” e produzir imagens com tanta ou melhor qualidade que a tradicional ressonância magnética, tida como uma tecnologia que atinge preços proibitivos, quer na compra dos aparelhos, quer na sua utilização.

Estes novos equipamentos podem também substituir o tradicional equipamento, que provocava constrangimentos a muitos pacientes, nomeadamente aqueles que sofrem de claustrofobia, por exemplo.

Os tradicionais equipamentos de ressonância magnética usam campos magnéticos e ondas de rádio para criar imagens do interior do organismo. Esta nova tecnologia, que está a ser desenvolvida pela Openwater analisa o fluxo de oxigénio no corpo humano, iluminando-o com infravermelhos, o que a torna mais compacta e barata do que os métodos tradicionais.

O nosso corpo é translúcido a esta luz. A luz pode entrar na sua cabeça, por exemplo”, explica Mary Lou Jepsen, numa entrevista divulgada pela CNBC.

Mas se esta nova tecnologia, cujo protótipo ainda está em desenvolvimento, tem um grande potencial na área da saúde, pode também ser crucial na comunicação. A responsável pela Openwater levanta a hipótese de esta nova tecnologia desenvolver a comunicação entre pessoas através apenas do pensamento. Mary Lou Jepsen diz mesmo, na entrevista à CNBC, que a telepatia pode ser efetivamente possível dentro de oito anos.

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