Centros de Saúde vão medir a tensão à distância - TVI

Centros de Saúde vão medir a tensão à distância

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Este é só um dos produtos e serviços de telemonitorização que a UBI e os centros de saúde da Cova da Beira vão instalar

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Os municípios e unidades de saúde da Cova da Beira vão juntar-se à Universidade da Beira Interior (UBI) e criar produtos e serviços de telemonitorização de doentes, prevê um protocolo a assinar na terça-feira entre as instituições.

O documento base do Pólo de Investigação em Telemonitorização para a Saúde será assinado pelo Centro Hospitalar Cova da Beira, Agrupamento de Centros de Saúde local, Universidade da Beira Interior e pelas câmaras da Covilhã, Fundão e Belmonte.

O polo pretende juntar a experiência social e prática dos municípios, que conhecem as necessidades no terreno, ao conhecimento tecnológico da Universidade da Beira Interior e da Faculdade de Ciências da Saúde.

O objetivo é criar «novos produtos, soluções e serviços de alta tecnologia», para poder acompanhar melhor os doentes, seja qual for a distância a que estejam das unidades de saúde, refere o documento, a que a agência Lusa teve acesso.

Alguns trabalhos em conjunto servem já de exemplo.

O CHCB, em cooperação com a UBI, tem em teste sistemas de controlo à distância de doentes crónicos que sofrem de Hipertensão Arterial, Insuficiência Cardíaca ou Hipocoagulação.

Já no Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Cova da Beira, em conjunto com a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal, decorre um projeto de telemonitorização relativa ao controlo de doentes diabéticos.

A partir destes exemplos, as instituições querem crescer, «mobilizar os agentes económicos da região e constituir uma alavanca para atrair para a região o investimento científico e tecnológico de empresas associadas ao sector da saúde», refere o protocolo.

A telemonitorização na saúde pode recorrer a redes móveis, para ligar equipamentos que medem a tensão arterial ou outros sinais vitais a computadores distantes.

Os equipamentos desenvolvidos com esta base podem «detetar sintomas ou parâmetros clínicos anormais mais cedo, por forma a agir rapidamente, evitando complicações e recurso a consultas», destaca a o protocolo.

Os sistemas remotos de vigilância são vistos como uma vantagem destacada para regiões «com uma população mais envelhecida e que carece de cuidados especializados e permanentes».

São apontados também como um importante contributo para o aumento de eficiência das unidades de saúde e poupança por parte dos utentes, informa a Lusa.
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