Laborde esteve reunido com responsáveis do Facebook na sede da ONU, na quinta-feira. O encontro serviu para debater o papel das redes socais na difusão do terrorismo e as formas de travar a propaganda na Internet. Um dos desafios é conseguir fazê-lo, sem pôr em causa a liberdade e a privacidade dos cidadãos, como explicou Laborde.
“Temos que aprender a movimentarmo-nos à mesma velocidade, ou mais rápido, que as organizações terroristas. É um grande desafio para as autoridades, para a sociedade civil e para as empresas. Devemos encontrar um equilíbrio entre a garantia das liberdades e da privacidade na rede e a necessidade de proteger a vida de todos os cidadãos.”
Para que esse equilíbrio seja alcançado, Laborde destaca que é preciso estreitar relações entre a sociedade, as Nações Unidas e as empresas tecnológicas como o Facebook, a Google, a Microsoft e o Twitter, no sentido de uma maior troca de informação.
Laborde também revelou que YouTube cancelou pelo menos 14 milhões de vídeos que promoviam o terrorismo nos últimos dois anos.