A menina tinha apenas 14 semanas de idade quando foi diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda, a forma mais comum de leucemia em crianças.
Depois de os tratamentos de quimioterapia e o transplante de medula óssea não terem resultado, os médicos pensaram em interná-la nos cuidados paliativos, preparando os pais para o pior. No entanto, quando os médicos pensavam que nada podiam fazer para a salvar, um "milagre" aconteceu graças a um tratamento inovador.
A menina foi o primeiro ser humano a beneficiar de uma nova técnica desenvolvida pelo Great Ormond Street Hospital, em Londres. O tratamento manipula células do sistema imunitário para combater as células cancerígenas São utilizadas "tesouras moleculares" para editar os genes, criando células do sistema imunitário programadas para detetar e eliminar a leucemia resistente aos medicamentos.
Depois da cura de Layla, este tratamento revolucionário passou a ser uma luz ao fundo do túnel para os doentes e familiares que enfrentam esta doença."Foi assustador pensar que o tratamento nunca tinha sido usado num humano antes. Mas, mesmo com os riscos, não havia dúvidas de que queríamos tentar o tratamento (…) Ela estava doente e com muitas dores por isso tínhamos de fazer alguma coisa (...) Os médicos explicaram que, mesmo se pudéssemos tentar o tratamento, não havia nenhuma garantia de que ele iria funcionar, mas rezámos para que resultasse.", disse o pai de Layla, Ashleigh Richards ao jornal "Mirror".