Abrir um negócio sem saber onde e se pode resultar: problema resolvido - TVI

Abrir um negócio sem saber onde e se pode resultar: problema resolvido

Software apresentado na Web Summit é direcionado para as grandes empresas, mas poderia ajudar também as PME

Até quer abrir um negócio ou lançar um novo produto, mas não sabe qual o melhor sítio, se há ou não concorrência, se há potenciais compradores, no fundo se pode ou não resultar? Dúvidas naturais para qualquer empresário, que um software pode ajudar a esclarecer.

A Mapidea, ideia de portugueses e incubada na Startup Lisboa, apresenta na Web Summit um software direcionado a grandes empresas, mas poderia ser, dizemos nós, um farol para PME - Pequenas e Médias Empresas.

Já lá vamos. Primeiro perceber o conceito, explicado por André Dias, um dos membros desta startup.

As empresas podem tirar partido de toda a informação georreferenciada, perceber quantas pessoas vivem ali, que tipo de negócios há, comparar o produto A com B. O mapa temático de vendas que as empresas têm de pedir e que pode demorar quatro dias, com este software demora poucos segundos”

Outra vantagem apontada por este empreendedor é de que o software é intuitivo, a pensar no utilizador normal, que até pode perceber de Excel e nada de geografia que não há problema.

Na génese da Mapidea está, precisamente, um geógrafo. Miguel Marques dá aulas há mais de 10 anos, esteve 15 na Nova Base e a sua equipa de nove pessoas vem toda de lá. Juntos, com formações diversas: informática, business intelligence, engenharia, marketing...

Tudo começou em 2014, o primeiro cliente chegou em 2015 e o caminho fez-se caminhando, com clientes nacionais e internacionais.

Grandes clientes, diga-se. A subscrição anual começa nos 15 mil euros em Portugal. Daí o target (lá estão os estrangeirismos deste mood empreendedor; ups, outra vez) serem grandes empresas. “O foco é esse e cada vez mais”, projeta André.

Já em carteira estão a Vodafone, a Huawei e a Dominos Pizza, por exemplo. Esta última já utiliza o software não só em Portugal, mas também na República Checa, Hungria e Polónia.

Provavelmente seria um serviço a que pequenos e médios empresários até poderiam recorrer para terem perspetivas de serem mais bem sucedidos logo à partida. Poderia é não encaixar no orçamento de uma PME. Há sempre alternativas: já diz o ditado, quem não arrisca, não petisca.

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