Oni vai contratar 80 novos trabalhadores

A ONI criou uma nova empresa de serviços integrados de rede, que vai arrancar em Abril e será liderada por Vítor Barreira, director-geral da Sicnet (Grupo ATM), estando a preparar o arranque de outra na área de tecnologia, noticia a agência Lusa.

O anúncio foi feito esta quarta-feira pelo presidente executivo da ONI Communications, Xavier Rodriguez Martin.

A empresa terá capacidade de integração de tecnologia Cisco, Alcatel ou Siemens, que poderá ser incorporada em outros projectos que a operadora já contratou com outras empresas.

A empresa, que já foi criada e arranca em Abril, pretende estar «mais perto do cliente» e vai estar direccionada para as contas maiores.

Além disso, será criada outra nova empresa «Telecom Based IT» (baseada em tecnologias de informação), que já conta com parceiros tecnológicos, com capacidades em tecnologias de informação para assegurar a capacidade interna tecnológica de soluções informáticas ligada a empresas de comunicações.

O presidente executivo da Oni tinha anunciado recentemente o aumento do quadro da empresa a 40 novos colaboradores, mas adiantou esta quarta-feira ter «planos para 80 novos trabalhadores» tendo em conta o arranque destas duas novas unidades.

Oni quer avançar nos mercados do Brasil e Angola

No encontro informal com a comunicação social, Rodriguez Martin anunciou ainda que quer avançar nos mercados do Brasil e de Angola, onde prevê entrar pela via das aquisições ou das parcerias.

«Queremos criar opções de crescimento em novoas geografias, temos empresas, parceiros, timings e planos muito concretos para o Brasil e para Angola», disse Xavier Rodriguez Martin num encontro informal com jornalistas, onde salientou contudo que esses planos «podem avançar ou não».

Segundo o presidente executivo da Oni, os investimentos em aquisições e parcerias deverão arrancar a curto prazo e deverão rondar as dezenas ou até centenas de milhões de euros.

«Há vários modelos, em alguns casos são parcerias noutros são aquisições. O investimento [dos projectos no Brasil e Angola] será de dois ou três dígitos de milhões de euros. Estamos a falar de centenas de milhões de euros a curto prazo».

Xavier Rodriguez Martin aludiu à subvalorização da importância do Brasil para Portugal e considerou as telecomunicações «fundamentais» para ultrapassar a crise.