Pai de Djokovic acusa: «O meu filho está em cativeiro!» - TVI

Pai de Djokovic acusa: «O meu filho está em cativeiro!»

Srdjan Djokovic e Novak Djokovic (Jean Catuffe/Getty Images)

Srdjan Djokovic ameaça ir para as ruas lutar

Retido no aeroporto de Melbourne devido a dúvidas relacionadas com a documentação que prova a isenção médica que lhe foi atribuída para poder entrar na Austrália por não estar vacinado contra covid-19, Novak Djokovic ainda não tem garantida a participação no primeiro Grand Slam da temporada, torneio que já venceu por nove vezes na carreira.

A acompanhar a situação do filho à distância está Srdjan Djokovic, que deixou fortes acusações em declarações à imprensa. «Estão a manter o meu filho em cativeiro há cinco horas. Isto é uma luta por um mundo liberal, não é uma luta pelo Novak, mas uma luta por todo o mundo! Se não deixarem meu filho ir embora, vamos lutar para as ruas! Isto é uma luta por todos!», vincou em declarações à agência de notícias Sputnik Serbia.

De acordo com a imprensa local, nomeadamente o The Age e o Sydney Morning Herald, o governo de Vitória - estado no qual se realiza o torneio - foi informado pela Força de Fronteira Australiana (ABF, Australian Border Force) de que Djokovic teria afinal um visto que não permitia isenções médicas por não estar vacinado contra a covid-19.

Uma fonte do governo federal, citada pela mesma imprensa, confirmou que havia dúvidas sobre se Djokovic tinha a documentação adequada que prova a isenção médica que ele próprio anunciara na terça-feira. Além disso, a mesma fonte adiantou que não era claro se uma pretensa infeção por covid-19 nos últimos seis meses – que se suspeita ser a justificação para a isenção – seria suficiente para permitir a Djokovic entrar, protegido pelas diretrizes do governo federal da Austrália. Em todo o caso, a confirmar-se isto, Djokovic já teria estado reinfectado, uma vez que acusou positivo em junho de 2020.

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