Pepa: «Fomos umas valentes bestas» - TVI

Pepa: «Fomos umas valentes bestas»

Pepa (Lusa)

Desp. Chaves-Tondela, 1-1 (reportagem)

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Pepa, treinador do Tondela, após o empate frente ao GD Chaves (1-1), para a 8.ª jornada da Liga, na sala de imprensa no Estádio Municipal Engº Branco Teixeira, em Chaves:

« [Se tal como o slogan do GD Chaves, valentes transmontanos, os jogadores do Tondela também foram valentes] Fomos umas valentes bestas. Na zona de onde somos diz-se bestas. E fomos bestas tremendas. É ingrato. Na semana passada foi o que foi e se com menos um é muito difícil, com menos dois… As primeiras palavras são para o grupo de trabalho, que acreditou, agarrou-se ao ponto com tudo, e ainda tivemos capacidade para procurar o golo.»

No final da conferência de imprensa, o diretor de comunicação do Tondela, Vítor Ramos, explicou que uma ‘besta’, na região a que Tondela pertence, está relacionada com arma dos tempos medievais.

«Grande atitude, grande entrega, e organização defensiva bastante forte da nossa equipa. Defender com oito não é fácil. Grande percentagem do trabalho que fazemos, pois é o nosso contexto, na maior parte dos jogos não vamos ter tanta bola e há também que dar mérito a quem entrou. A equipa sentiu-se bem, quer com bola, quer sem bola, e sentimos apenas dificuldades nas bolas paradas, a forma como sofremos o golo.

A expulsão foi o que foi. E na segunda parte ainda piorou. Mas não há palavras para o que aconteceu. É a atitude que o grupo teve. Esta entrega, luta e alma que sirva de exemplo para que, quando passarmos por novas adversidades, consigamos ir buscar coragem e resiliência, que foi o que aconteceu aqui.»

« [Se acreditava em pontuar com nove jogadores] Em grande parte do volume das unidades de treino trabalhamos situações de inferioridade numérica e bloco baixo. Isso cria um desgaste tremendo na equipa e é difícil conseguir ter discernimento para conseguir sair bem. Mesmo com nove jogadores tivemos essa capacidade, o que não é fácil. Sabia que ia ser difícil. Estava à vista de todos, mas sabia que se mantivéssemos a concentração, o rigor e as pernas deixassem, era possível sair com pontos, e de bola parada e contra-ataque fazer o segundo golo e tivemos oportunidades para isso.

« [Sobre os muitos castigos e lesões na defesa] Parece que estamos a ser objeto de estudo, por tudo o que nos está a acontecer. A resiliência que temos tido... Aqui ninguém perdeu a cabeça. Sou o primeiro a dizer que somos uma equipa agressiva, não agressores. Damos tudo dentro do campo e somos agressivos no bom sentido da palavra. Vamos recuperar, pelo menos três jogadores, para o próximo jogo.

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