Tóquio2020: portugueses terminam em oitavo lugar em K4 500 metros - TVI

Tóquio2020: portugueses terminam em oitavo lugar em K4 500 metros

Emanuel Silva, João Ribeiro, Messias Baptista e David Varela

Emanuel Silva, João Ribeiro, Messias Baptista e David Varela conquistaram diploma olímpico

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O K4 500 metros da canoagem portuguesa terminou os Jogos Olímpicos Tóquio2020 na oitava posição, conquistando mais um diploma para a Missão Portugal, ao concluir a final da prova em 1.25,324 minutos.

Emanuel Silva, João Ribeiro, Messias Baptista e David Varela largaram na lateral pista oito – no centro as tripulações gerem melhor a prova e os adversários -, e terminaram a 3,105 segundos da Alemanha, que conquistou a medalha de ouro, à frente da Espanha (prata) e da Eslováquia (bronze).

Esta foi somente a segunda prova internacional do K4 500 metros desde os Mundiais de 2019, nos quais se apurou para Tóquio2020, com o sexto lugar.

Posteriormente, a equipa treinada por Rui Fernandes, que nesse ano foi quarta classificada nos II Jogos Europeus Minsk2019, só fez a Taça do Mundo deste ano, na qual foi quarta colocada.

Devido a um problema renal de Emanuel Silva a dois dias do início da competição, o K4 500 metros não pôde fazer o último teste antes de Tóquio2020, que estava previsto para junho, nos Europeus de Poznan, na Polónia.

Emanuel Silva cumpriu em Tóquio2020 quinta participação em Jogos Olímpicos e João Ribeiro a segunda, enquanto Messias Baptista e David Varela se estrearam na mais importante competição desportiva mundial.

No Rio2016, quando a prova de K4 se realizava na distância de 1.000 metros, Fernando Pimenta, Emanuel Silva, João Ribeiro e David Fernandes concluíram no sexto lugar.

Na canoagem lusa em Tóquio2020, destacou-se a medalha de bronze de Fernando Pimenta em K1 1.000 metros, bem como o sétimo lugar, correspondente a diploma olímpico, de Teresa Portela, em K1 500 metros.

«Obviamente que, como atletas, sonhamos sempre mais alto, o melhor resultado, mas podemos ficar orgulhosos com a nossa prova. Chegámos perto de todas as outras embarcações. Estamos numa final olímpica. Fazer tudo bem e estar no nosso melhor não chega, mas vamos sair de cabeça erguida. Foi um resultado positivo», disse Messias Baptista à agência Lusa.

«Cada prova é diferente. Acabámos sem nada (mais para dar). As sensações eram boas, simplesmente há dias em que as coisas não caem para nós. Estão aqui os oito barcos mais fortes do Mundo num evento que se realiza só de quatro em quatro anos e todos apontam para o mesmo. Temos de sair com orgulho, mesmo ambicionando mais», complementou David Varela.

Emanuel Silva revelou o lado mais inconformado do quarteto com a oitava posição, reconhecendo que «está a custar digerir»: «Passámos mais de 250 dias por ano fora de casa. Esta é a nossa segunda família. Queríamos e tínhamos ambição para mais. Treinámos, competimos e abdicámos de tudo a pensar na medalha olímpica. Queríamos mais, mas estamos de consciência tranquila. Não estamos insatisfeitos, queríamos mais. Somos ambiciosos».

João Ribeiro admitiu que este foi o «valor» atual da seleção numa competição restrita aos mais poderosos entre os mais fortes, revelando a «consciência tranquila» do K4 que se classificou em «oitavo melhor do mundo».

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