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Problemas no trabalho? Resolva-os aqui

Colegas invejosos? Um chefe agressivo? Um horário exagerado? Stress? Saiba como escapar

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Passamos dois terços das nossas vidas a trabalhar e dedicamos 11 vezes mais tempo ao trabalho do que a nós próprios. As contas são da psicóloga e autora do livro «Trabalhar Sem Sofrer», que diz acumular mais de 90 mil horas de trabalho, sem contabilizar as milhares de horas passadas a estudar ou a ler.

Maria Jesus Álava Reyes, a psicóloga mais lida em Portugal, ensina como passar todo este tempo de forma satisfatória, e como resolver os problemas no trabalho no livro «Trabalhar Sem Sofrer».

Entrevista à autora em vídeo

Com um trabalho de mais de 30 anos reconhecido em Espanha e na América Latina, Maria Jesus é licenciada em psicologia e mestre em direcção de recursos humanos.

Desempregado? Saiba o que fazer

Em entrevista à Agência Financeira revela que só nos últimos três meses, as consultas relacionadas com emprego aumentaram 50 por cento.

Maria Jesus conta, neste livro, casos de vários pacientes seus e da forma como os ensinou a lidar com o stress, com um chefe agressivo, com colegas invejosos ou simplesmente como «desligar» quando chega ao fim de um dia de trabalho.

É o caso de Bárbara, uma secretária que passou de gostar do seu trabalho para sentir-se fisicamente mal quando chegava o domingo à tarde.

Tudo começou quando a empresa sofreu uma reestruturação e Bárbara passou de secretária de um alto executivo para fazer parte de uma pool de secretárias que dava cobertura aos cargos da organização.

Exercício para lidar com o stress (vídeo)

«Desde o princípio, as principais dificuldades ocorreram com uma das suas colegas e com o chefe do gabinete do director-geral. Ambos pareciam não sentir muita simpatia por Bárbara (...). Tentaram que mal tivesse contacto com os directores, deixavam-lhe as tarefas mais ingratas e com menos visibilidade. Proferiam constantemente comentários impertinentes e atribuíam-se os méritos do trabalho que Bárbara realizada».

O livro conta ainda que ao fim de duas semanas de trabalho de acompanhamento psicológico com Bárbara o problema era óbvio: «O chefe do gabinete do director-geral e a colega estavam habituados a ter muito protagonismo. Quando viram que Bárbara gozava de muita popularidade, não suportaram tal ideia. A inveja uniu-os na sua estratégia e ambos se mostravam muito unidos no momento de retirar protagonismo a Bárbara».

Com estas pessoas, explica a autora, «um trunfo fundamental é surpreendê-las na sua estratégia. Acordámos que Bárbara lhes expressaria uma mensagem muita clara através do seus actos».

Veja o vídeo sobre o caso da secretária e da colega invejosa
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