Coaching: defina objectivos, cumpra-os e realize o seu sonho

Há quem tenha um sonho que nunca conseguiu realizar, há quem esteja numa fase de viragem na carreira e não saiba como a enfrentar e até quem precise de atingir determinados objectivos e não saiba o que fazer para o conseguir.

Qualquer pessoa, em qualquer fase da vida, pode precisar de recorrer ao coaching, uma actividade que passa por ajudar as pessoas a conhecerem-se, a saberem aquilo que são boas a fazer, saberem o querem, a definir e a atingir os seus objectivos, sejam eles quais forem.

Em entrevista à Agência Financeira, a especialista Maria Duarte Bello explica como se ajuda uma pessoa a planear uma carreira de sucesso, a escolher um rumo, fixar objectivos e a agir por forma a atingi-los dentro do prazo desejado.

«A primeira sessão é essencial para estabelecer confiança. Nunca aceito um caso em que não confio na pessoa, em que percebo que ela não me está a contar tudo», diz Maria Duarte Bello. Mais importante ainda, é a harmonia entre as duas partes. O coaching só avança se houver um entendimento quanto ao caminho a seguir e de que vale a pena continuar. Mas, garante, os casos que aceita, são «sucesso garantido».

Processo pode demorar quatro meses e custar 2.400 euros

O número de sessões varia de caso para caso, porque depende do tipo de objectivos a atingir. Normalmente o processo dura três a quatro meses, com sessões semanais ou quinzenais. «Tudo é combinado no início e pode ser pertinente a meio das sessões acordadas fazermos um ponto de situação, até porque, por vezes, a meio das sessões, a pessoa percebe que afinal quer outra coisa e o objectivo é reajustado».

Quanto a preços, Maria Duarte Bello diz que «é o equivalente a consultar um médico especialista», ou seja, 125 a 150 euros por sessão, excepto para executivos de topo, onde os preços sobem. Contas feitas, com uma sessão semanal, durante quatro meses, um processo de coaching pode custar 2.400 euros. Se for um executivo de topo, conte com muito mais.

Famosos também recorrem

«As pessoas em Portugal têm vergonha de admitir que têm um coach, porque isso implica admitir que têm fragilidades e que precisam de ajuda», lamenta. Mas a verdade é que mesmo os mais sérios casos de sucesso recorrem a estes «treinadores». Foi o caso do «especialíssimo» José Mouinho, de Luiz Felipe Scolari, de Tomaz Morais, com a selecção de râguebi (Os Lobos) e até do ás do ténis, Andre Agassi.