Scarpa consegue finalmente rescindir com Fluminense - TVI

Scarpa consegue finalmente rescindir com Fluminense

Gustavo Scarpa (Site do Palmeiras)

Médio esteve seis meses em disputa judicial com o clube, alegando atraso nos pagamentos. Pelo meio, assinou com o Palmeiras, fez oito jogos, e ficou impedido de jogar

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Gustavo Scarpa, médio brasileiro, que tem sido apontado ao Benfica, conseguiu um habeas corpus do Tribunal Superior do Trabalho (TST) para rescindir contrato com o Fluminense, após um longo processo judicial que teve vários avanços e recuos e em que o jogador esteve três meses impedido de jogar.

Por causa de ordenados e direitos de imagem em atraso, Scarpa manifestou o desejo de sair em dezembro de 2017. O Fluminense encetou negociações com o Palmeiras para a transferência do médio, mas acabaram por não chegar a acordo e o jogador rescindiu contrato alegando justa causa.

Aproveitando um atraso judicial, o Fluminense pagou uma parte do que estava em atraso para travar a saída do médio. Com o processo ainda a decorrer em tribunal e após um primeiro pedido de providência cautelar recusado, Scarpa conseguiu uma resposta favorável a uma segunda providência cautelar, sendo assim autorizado a assinar por outro clube. E foi o que fez. Assinou com o Palmeiras que pagaria 6 milhões de euros ao jogador quando a disputa judicial terminasse.

Mas a novela estava longe de ter terminado. Em março, depois de o médio já ter feito vários jogos pelo Palmeiras, o tribunal dá razão a um pedido do Fluminense, considerando inválida a providência cautelar anterior e impedido Scarpa de jogar, a não ser que regressasse ao Fluminense. O jogador ficou assim sem competir desde então.

O tribunal de primeira instância deu razão ao clube, o recurso para o Tribunal Regional do Trabalho teve o mesmo desfecho, considerando que não havia justa causa e que Scarpa estava apenas a tentar fugir à cláusula de rescisão.

Agora, o Tribunal Superior do Trabalho deu razão ao jogador, com base no atraso de mais de três meses nos pagamentos do Fluminense e dizendo que «manter atleta aprisionado a um contrato deteriorado pela mora contumaz atenta contra os princípios da boa e da liberdade de trabalho» prevista na constituição.

A decisão é definitiva e Scarpa é finalmente livre e pode assinar novamente pelo Palmeiras ou por outro clube.

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