Bruma já chegou à Holanda num jato privado, para cumprir as últimas formalidades antes de ser anunciado como reforço do PSV Eindhoven: o avançado tem, recorde-se, de cumprir ainda os exames médicos e assinar contrato.
Ora os referidos exames médicos estão marcados para esta quinta-feira, a partir das 9.30 horas locais. Depois disso, e quanto todos os pormenores estiverem resolvidos, o jogador vai assinar e ser oficializado.
Recorde-se que já há um acordo para Bruma assinar por cinco temporadas com o PSV, depois de uma viagem relâmpago de dois emissários do clube holandês ter permitido, já de madrugada, atingir uma plataforma de entendimento com o jogador.
Bruma esteve muito perto de assinar com o FC Porto, mas a demora em se chegar a um acordo entre a SAD portista e o internacional português permitiu ao PSV intrometer-se e garantir o avançado numa reunião numa unidade hoteleira da capital.
Pela transferência o PSV vai pagar ao Leipzig os mesmos 15 milhões de euros que o FC Porto iria pagar.
Em declarações à TVI24, o empresário Catio Baldé garante que a opção pelo PSV foi tomada pelo jogador e que se prende apenas com uma razão: querer continuar a jogar no estrangeiro.
«O que se passou foi muito simples: foi uma opção de continuar a carreira no estrangeiro. Foi isto o que mais pesou na decisão. Os familiares e o empresário podem ter várias ideias, mas no final o jogador é que tem que decidir. O jogador pensou muito e decidiu continuar a carreira no estrangeiro», referiu.
«O que houve com o FC Porto foram negociações durante este tempo todo. Havia ideias alinhavadas, dentro daquilo que foi falado. Não houve nunca uma decisão final: nunca se disse o jogador vem hoje ou vem amanhã. Mas a viagem do PSV de ontem para Lisboa foi crucial para o jogador optar por continuar a carreira no estrangeiro.»
Catio Baldé fez questão, de resto, de revelar que não são as questões financeiras que afastaram Bruma do FC Porto.
«O FC Porto ia pagar o mesmo valor que o PSV vai pagar ao Leipzig. Em relação às questões financeiras para o jogador, também não é por aí. Não é por questões de dinheiro, até porque as condições não diferem muito. Ele quer um dia voltar a Portugal, mas tendo a oportunidade de continuar a carreira ao mais alto nível no estrangeiro, numa altura em que a geração dele está quase toda no estrangeiro, ele decidiu dessa forma», frisou.
«As pessoas do FC Porto sabem disso, sabem de todo o esforço que foi feito para que ele fosse para o clube, mas há a vontade própria do atleta. Quando o atleta me diz que quer continuar a carreira no estrangeiro, para mim isso é decisivo.»