Vacas tratadas com uma hormona de crescimento produzem mais leite utilizando menos recursos naturais e emitindo menos gases com efeito de estufa. A conclusão é de um estudo de investigadores norte-americanos publicado esta terça-feira, refere a agência Lusa.
A produção de leite em grande escala requer a utilização de grandes áreas de cultivo e importantes fontes de energia para produzir os alimentos necessários ao gado, explica Judith Capper, investigadora da Universidade de Cornell (Nova Iorque) e principal autora do trabalho.
Todavia, o recurso à hormona de crescimento permite reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) e metano para a atmosfera, necessitando de menos energia e solos cultivados e garantindo níveis de produção de leite suficientes para satisfazer a procura, garante a investigadora.
A hormona reduz 2,3 milhões de toneladas de alimentos para gado
De acordo com o estudo, adicionar um complemento diário da hormona de crescimento na alimentação de um milhão de vacas teria o mesmo efeito que retirar de circulação 400 mil automóveis ou plantar 300 milhões de árvores.
Por outro lado, com a hormona de crescimento, 843 mil vacas produziriam a mesma quantidade de leite que um milhão de animais sem esse complemento alimentar.
Esta diferença permitiria economizar 491 mil toneladas de milho e 158 mil toneladas de soja, e reduzir em 2,3 milhões de toneladas os alimentos para o gado.
Hormonas dadas a vacas diminuem efeito estufa
- Redação
- AS
- 1 jul 2008, 13:21
Administrar este tratamento ao gado bovino equivale a retirar de circulação 400 mil automóveis
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