Sócrates assegura investimento em ciência e tecnologia - TVI

Sócrates assegura investimento em ciência e tecnologia

Debate quinzenal

Primeiro-ministro diz que este tipo de apoio é «absolutamente vital» para a competitividade da economia

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O primeiro-ministro assegurou este domingo que o investimento público no sector da ciência e tecnologia «é para continuar» argumentando que o apoio do Estado «é absolutamente vital» para promover a competitividade da economia, noticia a Lusa.

«O esforço que o Estado português e as organizações privadas fizeram vai continuar, em nome de uma ideia de estabilidade para a política científica», disse, acrescentando que os resultados atingidos desde 2005 «orgulham o país».

O primeiro-ministro, que falava no Encontro Ciência 2010, que decorre até dia 07 no Centro de Congressos de Lisboa, considerou «absolutamente vital» manter o apoio público ao sector científico, mesmo em altura de restrições financeiras noutras áreas.

«É claro que o desenvolvimento científico deve contar com a participação das empresas privadas (¿) mas isto não vai lá sem o apoio e a vontade do Estado», afirmou, considerando «absolutamente vital» que a ciência mantenha apoios públicos.

O desenvolvimento das competências na área do conhecimento, disse, «são vitais» para melhorar a economia, para «poder dar melhores empregos» e para competir na economia do conhecimento.

O primeiro-ministro adiantou que Portugal vai assumir o objectivo definido pela União Europeia, de atingir, em 2020, 3 por cento do PIB em investimento no sector científico.

«Tendo nós atingido, em 2008, 1,55 por cento do PIB em investimento em ciência, considero que é absoluto dever de um país que não quer ficar para trás, fixar o mesmo objectivo que a Europa», disse.

O investimento será inscrito na estratégia nacional, disse, sem precisar que parte caberá ao sector público e aos privados.

Na sessão, o ministro da Ciência e Ensino Superior, Mariano Gago, destacou «os números» da evolução do investimento em ciência, resultados que atribuiu à estratégia do Governo socialista.

«Em 2005, ainda estávamos em 0,81 por cento [do PIB]. Pois em 2008, uma das mais rápidas acelerações do desenvolvimento dos últimos 20 anos permitia chegar a 1,55 por cento, 50 por cento dos quais das empresas», sublinhou.

O ministro destacou também o número de investigadores em Portugal, que atingiu 40 mil entre 2005 e 2008, dos quais 44 por cento são mulheres.

Mariano Gago apelou à comunidade científica para que «aja e se exprima publicamente, e que intervenha politicamente», um desafio que foi depois reiterado pelo primeiro-ministro.
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