Portugal tem de ser «caixeiro-viajante» do que produz - TVI

Portugal tem de ser «caixeiro-viajante» do que produz

Valente de Oliveira, ex-ministro de Cavaco e Durão, defende aposta na exportação e na procura de novos mercados

A crise está instalada, é internacional, mas cada país tem de encontrar as suas soluções para a ultrapassar. Valente de Oliveira defende que as «exportações são a solução para a crise e para o desemprego» em Portugal, mas sabe que o futuro do País também se joga a médio prazo e, por isso, é essencial «criar novos empregos e formar mais empreendedores».

Em entrevista conjunta ao RCP e à Agência Financeira, o ex-ministro de Cavaco Silva e de Durão Barroso, explica que temos de ser uma «sociedade mais dinâmica, que tome o seu destino nas suas mãos». E tudo o que tenha a ver com exportação e novos mercados tem de estar nos nossos objectivos. A resposta aos problemas de Portugal é esta: «Temos de ser caixeiros-viajantes daquilo que fazemos».

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O investimento estrangeiro «é bom», diz Valente de Oliveira, mas «é preciso extrair dele aquilo que ele pode induzir». E continua: «O pior que nos pode acontecer é o investimento do beduíno, que monta a tenda enquanto é lucrativo e, quando deixa de ser, vai embora».

A Portugal interessa apenas o investimento estrangeiro que venha criar emprego e novas empresas nacionais ou que crie «uma rede de empresas nacionais e estrangeiras estáveis».

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Valente de Oliveira foi ministro da Educação e Investigação Científica entre 1978 e 1978, presidente da Comissão de Coordenação da Região Norte (CCRN) entre 1979 e 1985, ministro do Planeamento e da Administração do Território entre 1985 e 1995, ministro das Obras Públicas, Transportes e Habitação em 2002 e 2003 e vice-presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP).

A entrevista a Valente de Oliveira será transmitida na íntegra este sábado às 13 horas e este domindo às 23 horas no programa «Confidências», na emissão do Porto.
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