Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, disse que os pedidos de ajuda à instituição aumentaram mais de 40%.
Só durante os meses de maio e junho distribuiu cerca de 132 toneladas de alimentos.
Defende que a crise "é transversal a todo o país", mas prevê que se agrave a partir do último trimestre do ano.
Numa mensagem clara às figuras políticas, pede que estes pensem "no bem comum", porque "as ideologias são importantes, mas não matam a fome".
Pede ainda uma articulação e coordenação estreita entre todos os ministérios.