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Crise Covid-19: “As pessoas estão anestesiadas e ainda não realizaram a gravidade do que nos espera”

No seu espaço de análise semanal no Jornal das 8, na TVI, Paulo Portas considerou como "nunca antes vista" a crise financeira global que vai ser herdada pela pandemia de Covid-19.

No fundo, é isto que os líderes europeus têm estado a debater desde sexta-feira no Conselho Europeu, em Bruxelas. Mas não tem sido fácil chegar a um acordo sobre o Fundo de Resolução de 750 mil milhões de euros. 

"Eu acho que vai haver acordo. Não sei se é hoje, se é daqui a uma semana, ou se é no início de setembro, ou final de agosto, para um próximo Conselho Europeu com mais tempo para fazer a negociação", disse o comentador. 

Considerou que António Costa defendeu o interesse de Portugal em Bruxelas, nomeadamente, que a proposta apresentada seja aprovada, mas "acha difícil" que a geringonça consiga recuperar uma queda de 10% do PIB. 

"Há partidos que não são muito feitos para tempos difíceis", rematou. 

Não defende um aumento da carga fiscal em 2021 para recuperar a economia. Alemanha, Reino Unido, França e Itália estão a seguir essa estratégia. 

Paulo Portas comentou ainda a situação epidemiológica em Portugal, a evolução das vacinas contra a Covid-19, a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, nomeadamente o risco que a Huawei está a correr, e a visita de Erdogan à ex-basílica Santa Sofia transformada em mesquita.

19 jul 2020, 22:03
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