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«História do Mundial 2002 não dá para um livro, tem de ser uma enciclopédia»

Em exclusivo ao Maisfutebol, Rui Costa recordou o Mundial de 2002.

«Interpretámo-lo do pior dos modos e meto no saco de responsabilidades todos os intervenientes. Nós teremos a nossa quota parte, com toda a certeza. Mas aquele estágio em Macau não lembra ao diabo, tinha um calor e humidade insuportáveis ao fim de cinco minutos de treino tínhamos de parar, não conseguíamos sequer correr. Nós praticamente não treinámos antes do Mundial. Os treinos mais sérios foram uma semana antes, na Coreia, onde apanhamos um clima completamente diferente. Isso fez acima de tudo com que chegássemos ao Mundial penosos em termos físicos. E essa foi a maior condicionante que acabámos por ter nesse Mundial. Poder-se-á falar de mil e uma coisas, mas eu lembro-me que no jogo com os Estados Unidos, com uma hora de jogo meia equipa estava com cãibras. E se eu acabei de dizer que em 2000 estávamos todos no top, nos grandes clubes, não consigo dar outra justificação para a meio de um jogo contra os Estados Unidos nós estarmos quase a cair dentro de campo. Também - e meto aqui um bocado a nossa parte, não dos jogadores mas do país inteiro - parece que nós não conseguimos aceitar as facilidades. Provavelmente achámos que depois do que fizemos em 2000, o grupo de 2002 era muito abordável e se calhar diminuímos a tensão e a atenção, o que acabou por ser fatal para nós», disse.

6 jun 2020, 01:15
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