A Procuradoria-Geral da República dá razão ao Governo no que respeita à interpretação da lei das incompatibilidades de titulares de cargos politicos.
Ou seja, não é proibido a familiares de titulares de cargos políticos terem empresas que façam contratos com o Estado ou com entidades públicas, a não ser que haja dependencia direta destas entidades face ao governante em causa.
Este parecer foi pedido a 30 de julho pelo primeiro-ministro, na sequência da polémica do chamado "familygate", em que vários familiares de governantes tinham empresas que fizeram contratos com o Estado ou com entidades públicas.