A psicóloga Sónia Soares, do Observatório de Mulheres Assassinadas da UMAR, foi entrevistada por Pedro Pinto e Miguel Sousa Tavares no Jornal das 8. Defendendo que o crime contra as mulheres acontece em sociedades "patriarcais", como a portuguesa e algumas na Europa e América Latina, admite que a lei portuguesa é das melhores, mas não é suficiente, e que "a casa é o lugar mais perigoso em Portugal".
Diz que é preciso apostar em programas de prevenção nas escolas e, sobre a mediatização dos crimes de violência contra as mulheres, sublinha que é preciso cuidado na forma como as notícias são transmitidas, com ênfase na penalização e nas medidas de coação dos agressores.