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«Pessoas nos telhados e ainda se jogava em pelados, que boas memórias»

O FC Porto campeão da Europa tinha pouco por onde melhorar. Os monstros do Velho Continente sacaram as notas da carteira, mas só conseguiram levar Paulo Futre. Os outros, pelo menos os mais importantes, ficaram nas Antas para conquistar a Supertaça Europeia e a Taça Intercontinental. 

A maior mudança acabou por ser na equipa técnica. Artur Jorge partiu para Paris e Pinto da Costa juntou o experiente Tomislav Ivic ao adjunto eterno, Octávio Machado. O plantel não precisava de grandes acertos e por isso só entraram cinco homens. Três portugueses (Jorge Plácido, Barriga e Rui Neves) e dois brasileiros (Geraldão e Raudnei). 

Geraldão e Raudnei chegaram juntos ao Porto e foram instalados num hotel na Ribeira. O primeiro tornou-se num dos nomes mais relevantes do clube durante anos a fio, mas o segundo acabou por desaparecer. Assinou por seis anos, ficou um no FC Porto e foi emprestado durante quatro. Pinto da Costa libertou-o da última época e Raudnei regressou ao Brasil para ser herói do Bahia. 

Hoje com 55 anos e a viver em São Paulo, Raudnei recorda a entrada naquele balneário de campeões europeus e assume ter chegado contra a vontade da equipa técnica: «O treinador Ivic não me queria, mas o meu empresário era muito próximo do senhor Pinto da Costa e convenceu-o». 

 

30 set 2020, 23:51
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