Na aldeia de Fontão, em Ponte de Lima, manda a tradição que o almoço do domingo de páscoa seja pago - e organizado - pelo chamado "mordomo da cruz". É uma tarefa imensa. Porque se trata de uma refeição para 600 pessoas, ou mais.
"O mordomo da cruz" é eleito todos os anos entre os habitantes da aldeia.
Só que, por causa do confinamento, o último "mordomo" está no lugar há 3 anos, sem poder passar o testemunho.
Ora, o mordomo paga as despesas da igreja - e o célebre almoço, que envolve mais de meia tonelada de carne.
Desde que isto começou que está tudo pronto, encomendado, organizado. Mas a covid não deixa.