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"Não sou machista, nem misógino. Sou uma pessoa normalíssima"

O juiz Neto de Moura diz que os casos de violência doméstica que julgou "não são particularmente graves" e considera fazer sentido citar a Bíblia para fundamentar acórdãos sobre agressões motivadas por infidelidade conjugal. Em entrevista ao jornal Expresso, o magistrado mostra-se inconformado com a transferência para uma secção cível, ficando assim impedido de julgar mais casos de violência doméstica

9 mar 2019, 13:58
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