Vai começar na segunda-feira o julgamento do incêndio de Pedrogão Grande que vitimou 64 pessoas.
No banco dos réus sentam-se 11 arguidos, incluindo três presidentes de câmara, bombeiros e vários responsáveis da EDP e da Ascendi.
São acusados de crimes de homicídio por negligência e de ofensas corporais.
O presidente da Proteção Civil, na altura do incêndio, quebrou um longo silêncio de quatro anos numa entrevista exclusiva à TVI.
Alvo de várias acusações, defende agora que foi feito o possível perante um cenário altamente agressivo e a escassez de meios que havia na altura.
Joaquim Leitão considerou que a tragédia não foi provocada por falhas no combate ao incêndio, mas sim pela prevenção que não houve.