Henrique Barros, epidemiologista, presidente do Conselho Nacional de Saúde e do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto , não tem dúvidas de que "estamos a utilizar uma vacina inequivocamente segura mas que só o tempo vai demonstrar a sua real eficácia", diz. Houve vacinas desenhadas para um dose, outras para duas. "Ou, estamos a ver agora, podem ser necessárias três doses."
Isto tem a ver com a "resposta vacinal", que é algo que ainda está a ser analisado pelos especialistas. "Ainda não sabemos se as duas doses são suficientes para manter por um tempo seguro a proteção, ou se precisaremos de uma dose adicional. Precisamos de mais tempo para tomar essa medida."